Na quinta-feira passada
estive no comitê do PT em Gravataí para desfilhar-me e logo na
entrada reparo na presença de um brigadiano que guarnecia o local e
não existia filiado presente. Perguntei-o a onde se encontra a
secretária ou recepsioniasta do partido e ele me respondeu que o
local havia sido interditado devido a um atentado que a sede sofreu
provavelmente criminoso e sendo que no mesmo mês ocorreram outros
dois deste tipo no local.
Sem duvida que se trata
de um atentado criminoso: vidros quebrados em posição favorável e
seguido de incêndio . Mas a questão é... quem teria interesse
neste tipo de ação, pois não é racional. Geralmente as vítimas,
quando sofrem este tipo de agressão, acabam criando laços mais
firme de solidariedade, sem falar da repercussão midiática positiva
desses, desfavorecendo os principais acusados, digo, aqueles que se
opõe a proposta petista de governo. E se isto, que ocorreu, teve
este propósito, podem estar certo de que o bode-expiatório já tem
nome.
O prédio central, do
comitê petista, foi construído com madeira, provavelmente pinho e
eucalipto. No local, percebi que o forro estava caindo; que a madeira
das paredes estavam empenando; que o assoalho estava apodrecendo,
havia emendas nas partes mais críticas e mesmo assim o prédio
resistiu a três incêndios, só uma pai-de-santo para explicar isto.
Torso para que se trate
de um ato de vandalismo de pirraça de adolescente, pois do
contrário, se realmente se tratar de um atentado político, seja
provocado por quem for, restringirá a capacidade do eleitor de fazer
escolhas sensatas.
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